Aconteceu recentemente na Câmara de Vereadores de Gramado uma reunião que tratou do Projeto de Lei Ordinária 100/2023, que trata da criação de Sociedade de Economia Mista da Empresa Cine Embaixador

Aconteceu recentemente na Câmara de Vereadores de Gramado uma reunião que tratou do Projeto de Lei Ordinária 100/2023, que trata da criação de Sociedade de Economia Mista da Empresa Cine Embaixador. A proposição tramita no Legislativo gramadense e está atualmente na Comissão de Infraestrutura, Turismo, Desenvolvimento e Bem-Estar Social, também conhecida como Mérito.
Além dos vereadores que integram a Comissão, o presidente Rodrigo Paim (MDB) e o vice-presidente Professor Daniel (PT), participaram também os vereadores Neri da Farmácia (Progressistas) e Cícero Altreiter (MDB). Estiveram no encontro o secretário da Cultura, Ricardo Reginato, e três conselheiros do cinema: Leandro Cardoso, Alexandre Bezzi e Juarez Bordin.
O intuito da reunião foi os parlamentares entenderem melhor a proposta de gestão compartilhada entre poder público e iniciativa privada por meio da consolidação de uma empresa de economia mista para o cinema da cidade. Segundo o Executivo Municipal, proponente da matéria, a empresa Cine Embaixador é proprietária do imóvel conhecido como "Palácio dos Festivais", o qual é um importante bem cultural e histórico municipal.
"Como é de conhecimento público, o Palácio dos Festivais necessita de reformas estruturais, bem como de novos equipamentos, a fim de permitir que seja dada a correta destinação cultural que rege o objeto societário da empresa – o que não vem ocorrendo", explica a Prefeitura no PLO. Assim, busca-se devolver o imóvel ao cenário das atividades culturais no Município, além de preservá-lo. O objetivo é transformar o Cine Embaixador em um palco multiuso para receber peças de teatro, apresentações musicais, exibições de cinema e eventos.
Contudo, a diretoria do Conselho que afirma ter mais de R$ 800 mil em caixa, não é favorável à proposta, pois entende que o local precisa de melhorias, mas o projeto precisa ser melhor debatido. "O que a gente defende é que a decisão do que fazer com o local não fique na mão de uma pessoa, não pode cair nem na mão do privado, nem do público. Transformar uma S/A que está dando lucro em uma economia mista é contra qualquer conceito de empreendedorismo, não conheço nada parecido no Brasil", declarou Bezzi.
Se aprovado o PLO e os conselheiros optarem pela venda das ações, a Prefeitura adquire 50% das ações +1 para tornar-se majoritária e a empresa passa a ser de economia mista automaticamente.

Data de publicação: 27/03/2024

Créditos das Fotos: Paulo Vargas/Câmara de Gramado

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